Por que a clínica precisa se atualizar para acolher diferentes modelos relacionais?

11 setembro, 2025


Nos últimos anos, os consultórios têm recebido cada vez mais pessoas que vivem — ou desejam viver — modelos de relacionamento diferentes da monogamia tradicional. Relações abertas, poliamor, swing, entre outras formas, já não são exceção. Elas são parte do cenário atual das relações humanas. Mas será que a clínica está preparada para esse movimento?

O risco de olhar com lentes antigas

Muitos profissionais ainda interpretam a não monogamia a partir de categorias ultrapassadas: como “traição”, “instabilidade” ou até “imaturidade”. Esse olhar não só distancia a clínica da realidade dos pacientes, como também reforça estigmas e produz sofrimento.

A escuta clínica, quando feita a partir de lentes desatualizadas, deixa de ser um espaço de acolhimento e se torna mais uma experiência de julgamento.

O conceito de orientação relacional

Assim como falamos em orientação sexual ou identidade de gênero, a orientação relacional é uma chave clínica que ajuda a compreender como cada pessoa se posiciona frente aos vínculos afetivos e sexuais.

Não se trata de uma “moda” ou de uma “fase”: trata-se de uma dimensão fundamental da identidade relacional de cada indivíduo. Reconhecer isso na clínica é reconhecer a singularidade de cada paciente.

Atualizar-se é responsabilidade ética

Quando um profissional entende que os modelos relacionais não se resumem à monogamia, ele amplia sua capacidade de escuta, cria estratégias mais precisas e respeitosas, e contribui para que o paciente se sinta de fato acolhido.

Ignorar essas mudanças é correr o risco de oferecer um atendimento defasado — que não dialoga com a complexidade da vida contemporânea.

Um convite à atualização

É por isso que desenvolvi a Atualização Profissional: Estratégias Clínicas para Profissionais da Saúde.
Um espaço pensado para compartilhar ferramentas, conceitos e práticas que ajudam a compreender a orientação relacional e a lidar com as diferentes formas de vínculo presentes nos consultórios.

📅 O lançamento será no dia 29 de setembro.
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Conheça a Monogamia Real

11 setembro, 2025


Pode parecer óbvio mas nem toda monogamia é real. Por vezes as pessoas entram em relações de exclusividade apenas para manter a aparência de casal perfeito, mas estão longe de ser monogâmicas.

As diferenças entre monogamia real e monogamia social estão na forma como os comportamentos e expectativas de exclusividade afetiva e sexual são vivenciados e percebidos, tanto no nível individual quanto cultural. Vamos entender melhor:

Monogamia Real

  • Definição: Refere-se à prática concreta e fiel de exclusividade sexual e afetiva entre duas pessoas ao longo de um relacionamento.
  • Comportamento:
    • Ambos os parceiros mantêm exclusividade sexual e emocional, sem buscar ou envolver-se com terceiros.
    • Não há traição (ou seja, comportamentos fora dos acordos estabelecidos são evitados).
  • Foco: Honestidade e coerência com o modelo monogâmico que foi acordado.
  • Desafios: Estudos mostram que a monogamia real pode ser difícil de sustentar para muitas pessoas, devido a fatores como desejo sexual flutuante e atração por outras pessoas.

Monogamia Social

  • Definição: Está mais relacionada ao contexto social e cultural, onde se espera que as pessoas formem e mantenham relacionamentos monogâmicos, independentemente de o comportamento individual refletir essa expectativa.
  • Comportamento:
    • A aparência pública do relacionamento é monogâmica, mas pode haver infidelidades ou outros comportamentos “fora do acordo” mantidos em segredo.
    • Em alguns casos, os parceiros têm um acordo tácito de não monogamia, mas mantêm a aparência de monogamia para evitar julgamentos sociais.
  • Foco: Conformidade com normas culturais e sociais, muitas vezes por pressão externa.
  • Desafios:
    • Pode gerar dissonância entre a aparência e a realidade do relacionamento.
    • Tabu e estigma dificultam discussões honestas sobre os limites do relacionamento.

Principais Diferenças da Monogamia Real e Social

Tabela de diferenças entre monogamia social e real.

Esses conceitos são úteis para entender a complexidade das relações humanas e os desafios enfrentados por pessoas que buscam alinhar desejos individuais com expectativas sociais. Eles também abrem espaço para explorar alternativas como a não monogamia consensual, onde acordos podem ser ajustados às necessidades dos parceiros.

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Isso Me Incomoda, Pare de Fazer

11 setembro, 2025

Você anda incomodado com o que sua parceria gosta de fazer? Aprenda a lidar com a situação e tenha um relacionamento mais leve.

É comum encontrar a seguinte situação em qualquer relacionamento: o parceiro A não gosta de alguma atitude do parceiro B, fala pra ele parar de fazer e espera, com toda a força, que ele realmente nunca mais faça. Eu fico me perguntando por quê as pessoas ainda tentam mudar as outras, para fazê-las se encaixar na sua própria versão de mundo perfeito.

Exemplo comum em relações monogâmicas: o marido gosta de jogar futebol, a esposa reclama que ele vai. Ela não joga, ela não vai torcer, ela não é dona da bola. Mas ainda assim fala pro marido que ela não gosta que ele jogue a bolinha e, de quebra, ainda diz que ele tinha mesmo que parar de jogar. Porquê o mundo perfeito da esposa, que é curtir o domingo em casa, tem que ser o mesmo do marido? Por que o mundo perfeito do marido, que é jogar bola, é pior ou melhor do que o da esposa?

Exemplo comum em relações NMC: a esposa tem vontade de se encontrar sozinha com alguém, o marido não deixa a não ser que ele vá junto, afinal de contas, ele não tem esse desejo de sair sozinho, porque a esposa tem que ter? Porque transar com outra pessoa sozinha é um absurdo enquanto fazer um menage é totalmente aceitável? Porque o desejo da esposa de sair sozinha, ou do marido de fazer menage, seria melhor ou pior do que o outro?

É claro que, em um relacionamento, existem ajustes, renúncias, e porque não, mudanças. Mas o problema dessa situação não é o ajuste voluntário e consentido, é a imposição. “Eu me incomodo quando você faz isso, pode não fazer mais?” parece muito educado de se dizer, porém esconde um grande problema. Quando você diz isso, você está impondo a sua visão de mundo perfeito ao seu parceiro, e isso está longe de ser amor.

E há casos em que essa exigência é bem explícita, contendo claras ameaças de término da relação, seja no tom de voz, na expressão facial ou dito claramento com palavras rudes. O resultado mais comum quando esse problema acontece é a falsa mudança, onde a pessoa pára de fazer o que incomoda só quando está perto do outro – bastante comum em relações monogâmicas onde não existe diálogo aberto.

Em relações NMC, o resultado pode ser diferente se as parcerias estiverem realmente abertas a dialogar. Porque eu digo isso: relações NMC tendem a manter comunicação mais aberta porque a sexualidade é mais aberta. Uma vez que os parceiros precisam falar sobre seus desejos sexuais, e mais ainda, realizá-los com o consentimento de todos os envolvidos, eles se tornam mais propensos a dialogar abertamente sobre outros assuntos menos polêmicos, como não gostar de uva passa no arroz.


A primeira pergunta certa a se fazer nesse caso é:

1 – Por quê ele faz o que faz? Ou gosta do que gosta, ou deseja o que deseja?

Se algum comportamento no seu parceiro te incomoda, pergunte por quê ele faz isso. É possível que ele não tenha essa resposta na hora, então você peça por favor para ele encontrar a resposta, para lhe ajudar a lidar com esse incômodo.

A segunda pergunta certa a se fazer é:

2 – Por quê eu me incomodo com o que ele faz? Ou o que ele gosta ou deseja?

Afinal de contas, é ele quem faz, gosta ou deseja, não você. Se o comportamento é dirigido a você, pense em como outras pessoas te trataram e veja se não traz lembranças ruins. Mas se o comportamento não tem nada a ver com você, por quê seu parceiro não pode fazer, ainda mais se for algo que ele se sinta feliz em fazer?

Percebam que são apenas duas perguntas mas com enorme complexidade em cada uma.


Quando as perguntas certas são feitas, a relação tende a evoluir. Os parceiros se aprofundam em reflexões acerca de si mesmos e se tornam mais capazes de traduzir seus sentimentos e comportamentos em palavras. De forma que um diálogo é construído, o conhecimento um do outro é ampliado e a relação se fortalece.

De qualquer forma, o ideal seria que os relacionamentos fossem baseados unicamente na vontade de estar um com o outro. No desejo de construir um futuro juntos, de se apoiarem mutuamente, de evoluírem como indivíduos, compartilhando a jornada da vida. Mas o que mais vejo são parcerias onde a base é a insegurança emocional, o controle do comportamento do outro e a competição ao invés da compersão.

Sentir felicidade na felicidade do parceiro, PRINCIPALMENTE quando você não faz parte dessa felicidade, é a maior prova de amor que uma pessoa pode dar à outra. E toda vez que penso nisso também penso o quanto estamos longe, como sociedade, desse patamar de relacionamento. Conheço algumas relações assim, por isso sei que não é utopia. É sim, bem possível, construir relações sem jogar as suas inseguranças nos ombros de quem você diz amar.

 

Brasileiras Encontram Satisfação Sexual em Seus Parceiros e Amantes

9 junho, 2025

Uma pesquisa recente no Brasil realizada pelo app de relacionamento não monogâmico Gleeden ouviu, de forma inédita, 1.500 usuárias da rede e também 945 pessoas do público em geral. Apesar de ser uma amostragem reduzida, a pesquisa traz insights preciosos e atuais para compreendermos como anda o prazer sexual das brasileiras.

Uma das coisas que chama a atenção é que os usuários Gleeden, tanto homens quanto mulheres, relatam encontrar satisfação sexual em parceiros e amantes, quase que na mesma proporção.

Pesquisa 2024 sobre prazer sexual feminino Gleeden.

Vale lembrar que, enquanto usuário de um app não monogâmico, as pessoas que responderam a esse questionário tem um perfil de quebrar tabus sexuais. Isso resulta em maior honestidade na hora de responder perguntas que a população em geral prefere evitar. O que pode significar que a porcentagem da população geral nessa resposta, na realidade, pode estar mais próxima a dos usuários Gleeden.

Outro insight importantíssimo nessa pergunta é a porcentagem de pessoas que responderam encontrar satisfação sexual em um relacionamento aberto. Esse dado corrobora aquilo que tantos adeptos de NMC vivem dizendo: ninguém abre o relacionamento por causa do sexo. Isso é um dos grandes mitos que esta pesquisa ajuda a quebrar, pois tanto homens quanto mulheres, seja usuário de uma rede não monogâmica ou da população geral, não encontram satisfação sexual abrindo a relação.

A psicanalista Maria Homem diz que “uma relação aberta de fato é manter um relacionamento com o seu parceiro e com tudo o mais que te interessa no mundo. Essa é a real relação aberta. Aquela que você não se engana quanto ao seu próprio desejo. E você, ao mesmo tempo, pode estar conectado consigo, com aquele com quem você fez um pacto e com todas as outras figuras interessantes. Para que você entre cada vez mais na sua potencialidade, naquilo que te faz existir.”

Em minha prática clinica e vivência NMC, digo que ter uma relação aberta é como ter que discutir a relação toda semana. Essa comunicação franca e frequente ajuda a promover relacionamentos mais reais e não apenas “de fachada”.

 

Não Monogamia no DNA

9 junho, 2025

No livro Polysecure, Jessica Fern, psicóloga que atende pessoas não monogâmicas consensuais, explica que um dos fatores pelos quais as pessoas entram em relacionamentos NMC é a orientação para não monogamia. Eu chamo de orientação relacional, pois assim como os indivíduos são orientados sexualmente para um ou outro gênero (heterossexual, homossexual, bissexual, etc.) está cada vez mais claro que há, também, uma orientação para um ou outro tipo de relacionamento (monogamia, relacionamento aberto, etc).

A recente abertura social para discussão – e aceitação – da existência de outros formatos relacionais além da monogamia tem sido essencial para tirar da marginalidade este e outros temas relacionados à sexualidade. Falar sobre relações sexuais sem compromisso, extraconjugais ou com mais de duas pessoas ao mesmo tempo já não é algo totalmente reprovável, ainda que encontre resistência de determinados grupos (geralmente ligados à religião ou política com traços extremistas).

Questão de Genética

É bem possível que muitas pessoas sintam que “não tem escolha”, ou uma espécie de “impulso incontrolável” quando se trata de variedade sexual. Diversos pacientes meus relatam sentir grande emoção, muita vontade e sensação agradável na conquista e consequente atividade sexual com pessoas que não são seus parceiros “oficiais”. Essa sensação pode ser explicada pela genética.

Há estudos que mostram relação entre o gene DRD4 e o comportamento de busca de sensações, incluindo migração e busca de novidades, com influencia na excitação fisiológica, no prazer e na recompensa intrínseca. Um estudo de 2009 traz os seguintes conceitos:

Promiscuidade = relação sexual sem compromisso

Infidelidade = qualquer atividade sexual física com um indivíduo diferente do parceiro atual de relacionamento comprometido autoidentificado (ou seja, “traição”)

Nós diferenciamos conceitualmente a monogamia sexual (genética) da monogamia social (vínculo de casal) e, como tal, reconhecemos que a infidelidade é uma instância particular de sexo sem compromisso, onde um indivíduo está tradicionalmente comprometido, porém, não com um parceiro com quem está se envolvendo em atividade sexual.

Garcia JR, MacKillop J, Aller EL, Merriwether AM, Wilson DS, Lum JK (2010) Associações entre a variação do gene do receptor D4 da dopamina com infidelidade e promiscuidade sexual. PLoS ONE 5(11): e14162. https://doi.org/10.1371/journal.pone.0014162

Os pesquisadores descobriram que indivíduos com esta variação genética (DRD4 VNTR 7+) tinham uma tendência maior à infidelidade (qualquer atividade sexual com outra pessoa além do parceiro principal). A motivação parece vir da forma como o cérebro processa a dopamina, neurotransmissor ligado ao sistema de recompensas. É como se, durante a traição, eles recebessem uma descarga maior de prazer. Pessoas com esse gene podem se sentir felizes em um relacionamento sério, mas ao mesmo tempo podem ter uma vontade quase incontrolável de fazer sexo com outras pessoas.

Ou seja, a motivação para se envolver em experiências sexuais extra-relacionais (infidelidade) ou atividades sexuais promíscuas (casos de uma noite) pode permanecer desconectada de qualquer motivação para apego e comprometimento, mesmo na presença de fortes vínculos de casal existentes.

Mas não só genética

Apesar dessa descoberta é importante lembrar que os resultados comportamentais examinados são probabilísticos e de forma alguma determinísticos. Ou seja, essas descobertas sugerem taxas e instâncias mais altas dos comportamentos avaliados, mas não que todos os indivíduos que são 7R+ ou 7R- necessariamente exibirão os resultados comportamentais associados a cada genótipo. Afinal de contas, o ser humanos é único e também recebe influência do ambiente e da cultura à qual se encontra inserido.

Um outro estudo de 2014 da Universidade de Queensland mostra que o comportamento de variedade sexual em 63% dos homens e 40% das mulheres podem ser atribuídos à herança genética. O coordenador do estudo Brendan Zietsch explica que foram analisados mais de 7 mil pares de gêmeos na Finlândia, todos em relacionamentos estáveis.

“Nossa pesquisa mostra que a genética influencia a possibilidade de pessoas fazerem sexo com parceiros fora de seu relacionamento”.

Brendan Zietsch

Seria interessante analisar como a dopamina age no cérebro de indivíduos em relações NMC onde o sexo com outras pessoas é consensual. Haveria a mesma descarga dopaminérgica? Ou o consentimento configuraria normatização social da “infidelidade” fazendo com que os níveis de dopamina permaneçam estáveis? Sendo assim, pessoas NMC ainda procurariam trair seus parceiros em busca de mais dopamina para suprir os receptores genéticos? Não temos essas respostas ainda, quem sabe um dia…

Marina Roty

 

Liberdade Afetiva: O Que É e Como Viver Relações Mais Autênticas

9 junho, 2025

A liberdade afetiva é um conceito que vem ganhando cada vez mais espaço nas discussões sobre relacionamentos e sexualidade. Mas o que significa, na prática, viver essa liberdade? Como construir conexões autênticas sem amarras impostas por padrões tradicionais é um dos grandes desafios das relações atuais.

O Que É Liberdade Afetiva?

Liberdade afetiva é a capacidade de viver e expressar os sentimentos de maneira genuína, sem a necessidade de enquadrá-los em modelos pré-estabelecidos. Diferente do conceito de relacionamento aberto ou poliamor, a liberdade afetiva é mais ampla e foca na autonomia emocional e no respeito à individualidade de cada pessoa envolvida.

Princípios da Liberdade Afetiva

  1. Autenticidade – Ser sincero com seus sentimentos e desejos.
  2. Comunicação Transparente – Expressar emoções e expectativas sem medo.
  3. Consentimento e Respeito – Garantir que todas as partes estejam confortáveis com os acordos.
  4. Autonomia e Individualidade – Valorizar o crescimento pessoal dentro das relações.

Como Praticar a Liberdade Afetiva?

1. Desconstruindo Crenças Limitantes

Muitos de nós fomos ensinados que amor e posse andam juntos. Para viver a liberdade afetiva, é essencial reestruturar a ideia de que o relacionamento precisa ser baseado no controle e na exclusividade.

2. Estabelecendo Acordos Claros

Não se trata de “cada um faz o que quer”, mas sim de criar um espaço de segurança onde todas as partes sintam um bem estar mais adequado a cada realidade. Conversar abertamente sobre limites, desejos e necessidades é fundamental.

3. Desenvolvendo Inteligência Emocional

Sentir ciúmes ou insegurança é normal, mas saber lidar com essas emoções de forma saudável é o que diferencia uma relação baseada no medo de uma relação baseada na confiança.

4. Priorizando o Autocuidado

A liberdade afetiva também envolve estar bem consigo mesmo. Praticar o autocuidado físico e emocional permite construir relações mais equilibradas.

Benefícios da Liberdade Afetiva

  • Relações mais leves e espontâneas
  • Maior confiança entre os parceiros
  • Crescimento pessoal e amadurecimento emocional
  • Redução de conflitos baseados em inseguranças

Liberdade Afetiva e a Não Monogamia

A liberdade afetiva muitas vezes é associada à não monogamia consensual, mas pode ser vivida também em relações monogâmicas. O foco principal é construir laços baseados na autonomia e no respeito às necessidades emocionais individuais.

Conclusão

Viver a liberdade afetiva é um processo de autoconhecimento e comunicação. Mais do que um estilo de relacionamento, é uma filosofia de vida que permite conexões mais verdadeiras e saudáveis.

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